Como foi parar à Bulgária na época 2016/17? A Académica não quis renovar?
Eu terminava contrato com a Académica, havia a possibilidade de continuar no clube, só que não chegámos a um entendimento. Quando terminou a época, tive duas possibilidades de continuar em Portugal, na I Liga, no Marítimo e no Tondela.
Não ficou em nenhum deles porquê?
Acabei por não aceitar nenhum porque, em conversa com o meu empresário, considerámos estar na altura de conseguir fazer um contrato melhor. Aquelas duas propostas em Portugal eram melhores que a da Académica, mas era preferível não me precipitar, porque normalmente os contratos no estrangeiro eram melhores.
Quando lhe falou no Cherno More, da Bulgária, qual foi a sua reação?
Os valores oferecidos eram melhores que os que tinham surgido cá, mas não compensavam assim tanto. Mesmo assim decidi arriscar, porque a experiência que tinha tido fora tinha sido só aquela em Malta, quando ainda era miúdo.
Não lhe surgiu mais nada de fora?
Tinham aparecido umas situações também para a Roménia e para a Polónia. Acabei por optar por essa da Bulgária pela força que as pessoas fizeram. Senti que me conheciam e queriam mesmo, não era uma questão de alguém ter apresentado o meu nome e mostrarem algum interesse. Senti que já acompanhavam o meu percurso há algum tempo. Falei com um jogador português, o Ginho, que tinha estado nessa equipa, ele deu-me as melhores indicações sobre o clube, que era organizado, que estava a crescer. Sinceramente foi das opções mais acertadas que tive.