Perfil

A casa às costas

“Na Rússia, não pudemos sair de um prédio porque havia uma reunião da máfia. A capitã avisou: ‘Se veem algum movimento até podem disparar’”

Carolina Mendes foi a primeira jogadora a marcar um golo de Portugal num Europeu, feito cuja importância só se deu conta quando dias depois chegou a Estremoz, de onde é natural. Aos cinco anos começou a praticar hóquei em patins, também fez judo, mas era na rua, a jogar à bola com os rapazes, que se sentia mais feliz. Cedo percebeu que tinha de voar para longe, se queria fazer do futebol o seu meio de sustento e é sobre as aventuras fora, na Itália, Rússia, Suécia e Islândia, que falamos na primeira parte do Casa às Costas, onde conta algumas das peripécias por que passou.

Alexandra Simões de Abreu

Rui Duarte Silva

Partilhar

Nasceu em Estremoz. Quando se fala da infância, qual é a primeira memória que vem à cabeça?
Os natais em família, na casa do meu avô, jogar à bola na rua, nos intervalos da escola e o hóquei em patins. O meu pai era professor de Educação Física no colégio e eu estava sempre com ele. Fazia natação, hóquei em patins, judo. As memórias mais fortes da infância são essas.

Dos desportos federados que praticou, qual gostava mais?
Do hóquei em patins, porque desde os cinco anos que praticava.

A sua mãe, o que fazia profissionalmente?
A minha mãe chegou a dar aulas de Educação Física quando era mais nova, mas depois acabou por ir trabalhar para as finanças.

Tem irmãos?
Tenho um irmão mais velho dois anos e uma irmã mais nova dois anos.

Foi uma criança calma ou deu muitas dores de cabeça?
Pelo que a minha mãe diz, eu era calminha, só que não parava em casa. Estava sempre a jogar à bola, ia para o ringue com os miúdos a toda a hora.

Artigo Exclusivo para assinantes

No Expresso valorizamos o jornalismo livre e independente

Já é assinante?
Comprou o Expresso? Insira o código presente na Revista E para continuar a ler