Nasceu no Porto. Filho e irmão de quem?
Tenho uma irmã mais velha, a Teresa, de 42 anos. O meu pai, António Bruno, trabalhou a vida toda na Câmara Municipal do Porto, onde desempenhou várias tarefas. A minha mãe, Maria Alzira, sempre foi doméstica.
Cresceu em que zona do Porto?
No Carvalhido, não exatamente no bairro, mas perto.
Era uma criança tranquila ou gostava de fazer das suas?
Sempre fui um miúdo calminho, ainda hoje sou assim.
De onde veio a paixão pelo futebol?
O meu pai sempre foi adepto de futebol e ainda jogou nas camadas jovens. Não tenho mais ninguém na família com um passado no futebol, apenas como adeptos. Portanto essa ligação pode ter vindo do meu pai, pelo gosto que tinha pelo futebol.
Cresceu num sítio onde era costume ir para a rua jogar à bola?
Não, por acaso fujo a essa regra, nunca tive o hábito de jogar futebol na rua. Agora, na escola, claro que aproveitava todos os momentos, todos os intervalos para jogar à bola com os meus colegas.
Gostava da escola?
Sim, fui sempre um aluno responsável, levei a escola minimamente a sério. Mas o melhor era a parte dos recreios [risos].
Quando era pequeno torcia por que clube?
Na minha família sempre foram todos adeptos do FC Porto, inclusive associados do clube e eu fiz toda a minha formação lá. Antes de ingressar nos quadros do clube já era sócio.
Quem eram os seus ídolos?
Gostava muito do Figo, não jogava no FC Porto mas na altura em que eu era miúdo era o jogador português que estava mais em alta e eu gostava muito de o ver jogar.